quarta-feira, 3 de julho de 2013

VEM AÍ "CRISMA: UNGIDOS PARA A MISSÃO"

Jovens crismandos e catequistas, a Arquidiocese de Teresina está organizando uma manifestação de fé da juventude a ser realizada no dia 24 de Agosto a partir das 15h no Ginásio do Colégio Diocesano com a presença do Arcebispo Dom Jacinto.


Este 4º Encontro de Crisma será um momento de aprofundarmos nosso conhecimento sobre a pessoa de Jesus Cristo a partir do contato com os jovens crismandos da Arquidiocese que, juntos conosco, buscam viver e praticar o que na teoria aprendem. Com o Sacramento do Crisma, somos "Ungidos para a Missão".

Para conhecer melhor nosso Arcebispo, acesse o site da Arquidiocese de Teresina: http://www.arquidiocesedeteresina.org.br/arcebispos/.

É PRECISO DECIDIR

O texto base do 3º Encontro de Crisma apresenta o tema "É preciso decidir".

É PRECISO DECIDIR

Ninguém pode nos obrigar a seguir Jesus; ser cristão é uma decisão pessoal. Quem deseja ser crismado deve decidir livremente por Cristo, por seu projeto, e participar mais da comunidade, mudar de vida e ser mais fraterno.

Texto bíblico: Marcos 8,27-29

As opiniões são diversas acerca de Jesus Cristo: uns pensam que ele foi somente um profeta que falou naquele tempo e continua inspirando a vida das pessoas; outros, que ele foi apenas um ser iluminado por Deus, um espírito puro, como se fosse somente mensageiro de Deus; outros, que Jesus Cristo era ou somente divino ou somente humano. Para os cristãos, contudo, dizer que Jesus Cristo foi somente isso é desconhecer tudo o que os apóstolos e a Igreja ensinaram sobre ele. Jesus é o próprio Deus que se fez homem e veio habitar no meio de nós. É o Senhor e Salvador.
A palavra Jesus, traduzindo do hebraico, significa Deus salva. E Cristo vem da tradução grega do termo hebraico Messias, que quer dizer ungido.

Na fé da Igreja: Jesus é Deus

Jesus não é um iluminado, ele é a Luz. Ele é Deus: Deus Filho! O Filho de Deus, Jesus Cristo, não foi criado, porque ele é eterno com o Pai e o Espírito Santo. Ele não é, portanto, uma criatura de Deus, como nós somos. Jesus Cristo é o Salvador da Humanidade! Em todos os tempos, e também atualmente, há muitas ofertas de salvação. Há profetas e mensageiros que se acham no direito de conduzir a humanidade. Mas para nós, cristãos, Jesus Cristo é o único caminho que nos pode levar a Deus. Por isso, para revelar o caminho para o Pai, Jesus continua falando ao mundo e agindo nele através da sua Igreja, que é chamada a conduzir a humanidade para Jesus Cristo, Filho de Deus.
O que quer dizer Filho Unigênito e Primogênito? O Filho "Unigênito" é único, é o Filho próprio e eternamente amado do Pai. Já o termo "Primogênito" significa que ele é o primeiro dentre todos os irmãos. Jesus é nosso Deus que se fez nosso irmão. Ele é o modelo para os irmãos e irmãs que querem entrar em comunhão com o Pai. Por causa do Filho de Deus e unidos a ele nos tornamos herdeiros do Reino do Pai.

Sal da Terra e Luz do Mundo

Nossa fé em Jesus Cristo define nosso estilo de vida, nosso jeito de ser e agir no mundo. Com ele aprendemos a amar todas as pessoas, a perdoar os que nos ofendem, a amar até os nossos inimigos e trabalhar por um mundo melhor. Seguir Jesus Cristo significa entrar num caminho de felicidade para todos, mesmo que isso nos faça mudar a vida, evitando o egoísmo, a indiferença e a falta de atenção aos outros. Cada um de nós é chamado a se aproximar de Jesus para conhecê-lo, amá-lo e segui-lo.

Afinal, quem é Jesus para você?
Você está disposto a seguir nesse caminho de Jesus?
O que precisa mudar em você para seguir Jesus?

Nossa liberdade é feita de escolhas constantes e da consciência de que toda escolha terá consequências. A ninguém é dado o "dom da neutralidade" ou o direito à indiferença: ser humano é envolver-se profundamente com a realidade e nela interferir, para o bem ou para o mal. Nosso problema está em fazermos escolhas que desafiam nosso medo e nossa acomodação: optar pelo que é necessário e verdadeiro nem sempre é optar pelo mais fácil. Assim, se é verdade que possuímos livre-arbítrio em nossas decisões, também é verdade que Deus deseja que escolhamos a vida e o amor ao longo de nossa existência, pois assim nos tornamos cada vez mais aquilo que ele sonhou para nós: sua imagem e semelhança, seres livres e voltados para o amor.

Fonte: BRUSTOLIN, Leomar A. (Coord). Confirmados na fé: Crisma. São Paulo: Paulinas, 2010.

3º ENCONTRO DE CRISMA

O 3º Encontro de Crisma foi realizado no dia 15 de Junho com o tema "Por que a Crisma?".
Os crismandos foram acolhidos com a música "Só porque você veio é festa no céu, é festa aqui", envolvendo-se num clima de alegria e interação. Depois, participaram da seguinte dinâmica:

DINÂMICA: O BARCO

Objetivo: Aumentar a fé em Jesus; conscientizar o ser missionário de cada um; vestir a camisa de Cristo.

Material: Uma folha em branco para cada um.

Reflexão (Mateus 8, 23 - 27):
23 Então Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24 E eis que houve grande agitação no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, estava dormindo. 25 Os discípulos se aproximaram e o acordaram, dizendo: «Senhor, salva-nos, porque estamos afundando!» 26 Jesus respondeu: «Por que vocês têm medo, homens de pouca fé?» E, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e tudo ficou calmo. 27 Os homens ficaram admirados e disseram: «Quem é esse homem, a quem até o vento e o mar obedecem?»

Descrição: Somos chamados por Deus à vida, e esta nossa vida nós podemos representar como um barco que navega em alto mar. (fazer o barco de papel)
Há momentos da nossa vida que este mar se mostra calmo, mas em muitos momentos nós navegamos por entre tempestades que quase nos leva à naufragar. Para não corrermos o risco de naufragar precisamos equilibrar bem o peso de nosso barco, e para isso vejamos o que pode estar pesando dentro desse barco.
O barco pesa do lado direito. Quais as influências do mundo que nos impedem de seguir Jesus?
Vamos tirar de dentro do nosso barco tudo isso para que ele se equilibre novamente. (Cortar a ponta do lado direito do barco)
Navegamos mais um pouco e de repente percebemos que o outro agora é que está pesado, precisamos tirar mais alguma coisa deste barco. Deste lado do barco está pesando o que? (Cortar a ponta do lado esquerdo do barco)
Percebemos agora que existe uma parte do barco que aponta para cima, é a nossa fé em Jesus que nós queremos ter sempre dentro do nosso barco, esta nossa fé nós vamos guardar e cuidar com carinho para nos sustentar na nossa jornada. (Cortar a ponta de cima do barco e colocar em algum lugar visível)
Vamos abrir este nosso barco e ver como ficou (Abrindo parece uma camisa)
Está é a camisa do Cristão, somos atletas de Cristo, e como bom atleta que somos temos que usar muito essa camisa para que nosso time sempre vença (colocar alguma coisa sobre o nosso dever de ser cristão)
Depois de suarmos esta camisa, nós podemos ter certeza disto (Abrir a camisa e mostrar a cruz sinal da certeza da nossa Salvação)
Só conseguiremos esta salvação se assumirmos a proposta de Cristo (Olhando através da cruz podemos ver nosso próximo e entender suas necessidades)
Como vamos nos manter firmes nesta caminhada de cristão não deixando que nosso barco afunde. Temos que nos alimentar, e aí está o único e verdadeiro alimento para nossa alma, que nos faz fortes e perseverantes (Esta pontinha do barco que guardamos - mostrar e perguntar o que é, resposta: eucaristia - está é a certeza que Jesus estará sempre dentro do nosso barco para enfrentar conosco qualquer tempestade).
Obs.: Os quatro pedaços de papel que retiramos da ponta do barco são os remos. Nós usamos dois remos e os outros dois remos são de Jesus que está sempre em toda nossa caminhada nos ajudando.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/dinamica/volume02/80.htm#.


Após a dinâmica, os jovens acompanharam a motivação do tema através da música "A banda", de Chico Buarque.



Ao final, foram conduzidos pelos catequistas aos seus grupos a fim de aprofundarem o tema e responderem as questões a seguir: 

1. Por que você se inscreveu na catequese de Crisma?

2. Comente alguns momentos que mais lhe chamaram a atenção na catequese até agora.

3. De que modo está deixando sua família "por dentro" dos assuntos vistos na catequese? Como pode fazer isto?

4. Você tem alguma sugestão para o nosso grupo?

5. Você deseja continuar neste caminho?

Após o lanche, todos foram conduzidos à Capela para a Adoração ao Santíssimo, organização da liturgia e Santa Missa presidida pelo Pe. Marcelo Costa com toda comunidade educativa.

A FESTA DE PENTECOSTES

O texto base do 2º Encontro de Crisma apresenta o tema "Pentecostes".

RECEBEI O ESPÍRITO SANTO

Papa João Paulo II

1. Na última ceia Jesus dissera aos Apóstolos: “Contudo, digo-vos a verdade: convém-vos que Eu vá; porque, se Eu não for, enviar-vo-Lo-ei” (Jo 16,7).
Na tarde do dia da Páscoa Jesus mantém a promessa: aparece aos Onze reunidos no cenáculo, sopra sobre eles e diz: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20,22).  Cinquenta dias depois, no Pentecostes, tem-se “a definitiva manifestação daquilo que se realizara no mesmo cenáculo já no Domingo de Páscoa” (Dom. et. viv. 25). O livro dos Atos dos Apóstolos conservou-nos a descrição do evento (cf. 2,1-4).
Ao refletirmos sobre este texto, podemos perceber algum traço da misteriosa identidade do Espírito Santo.

2. É importante, antes de tudo, captar o nexo entre a festa judaica do Pentecostes e o primeiro Pentecostes cristão.
No início o Pentecostes era a festa das sete semanas (cf. Tb. 2,1), a festa da colheita (cf. Êx. 23,16), quando se oferecia a Deus as primícias do trigo (cf. Nm 28,26; Dt 16,9). Sucessivamente recebeu um novo significado: tornou-se a festa da aliança que Deus estabelecera com o Seu povo no Sinai, quando tinha dado a Israel a Sua lei.
São Lucas narra o evento do Pentecostes como uma teofania, uma manifestação de Deus análoga à do monte Sinai (cf. Êx. 19, 16-25): rumor fragoroso, vento forte, línguas de fogo.  A mensagem é clara: o Pentecostes é o novo Sinai,  e o Espírito Santo é a nova aliança, e o Dom da nova lei. De modo penetrante Santo Agostinho capta este ligame: “Há um grande e maravilhoso mistério, irmãos: se prestardes atenção, no dia de Pentecostes (os judeus) receberam a lei escrita com o dedo de Deus e no mesmo dia de Pentecostes vem o Espírito Santo” (Serv. Mai 158,4). E um Padre do Oriente, Severiano de Gábala, anota: “Era conveniente que no dia em que foi dada a lei antiga, naquele mesmo dia fosse dada a graça do Espírito Santo” (Cat. in Act. Apost. 2,1).

3. Cumpre-se assim a promessa feita aos antepassados. Lemos no profeta Jeremias: “Esta será a Aliança que farei com a casa de Israel – oráculo do Senhor: imprimirei a Minha Lei, gravá-la-ei no seu coração” (31,33). E no profeta Ezequiel: “Dar-vos-ei um coração novo e introduzirei em vós um espírito novo: arrancarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei um coração de carne.  Dentro de vós porei o Meu espírito, fazendo com que sigais as Minhas leis e obedeçais os Meus preceitos” (36, 26-27).
De que modo o Espírito Santo constitui a nova e eterna aliança? Arrancando o pecado e derramando no coração do homem o amor de Deus: “A lei do Espírito de vida em Cristo Jesus libertou-me da lei do pecado e da morte” (Rm 8,2).  A lei mosaica indicava obrigações, mas não podia mudar o coração do homem.
Era necessário um coração novo, e é precisamente aquilo que Deus nos oferece em virtude da redenção operada por Jesus. O Pai arranca o nosso coração de pedra e dá-nos um coração de carne, como o de Jesus, animado pelo Espírito Santo que nos faz agir por amor (cf. Rm 5,5).  Com base neste Dom se instaura a nova aliança entre Deus e a humanidade. S. Tomás afirma de modo incisivo que o próprio Espírito Santo é a Nova Aliança, operando em nós o amor, plenitude da lei (cf. Comment. in 2 Cor 3,6).

4. No Pentecostes desce o Espírito e nasce a Igreja.  A Igreja é a comunidade daqueles que “renasceram do alto”, “da água e do Espírito”, como se lê no Evangelho de João (cf. 3,35).  Antes de tudo a comunidade cristã não é o resultado da livre decisão dos crentes; na sua origem há primariamente a gratuita iniciativa do Amor de Deus, que oferece o Dom do Espírito Santo. O assentimento da fé a este Dom de amor é “resposta” à graça e, ele mesmo, é suscitado pela graça. Entre o Espírito Santo e a Igreja existe, portanto, um ligame profundo e indissolúvel.  A respeito disso, diz Santo Ireneu: “Onde está a Igreja, ali está também o Espírito de Deus; e onde está o Espírito do Senhor, ali está a Igreja e toda a graça”. (Adv. Haer. 3, 24.1).  Compreende-se, então, a arrojada expressão de Santo Agostinho: Tem-se tanto Espírito Santo quanto se ama a Igreja”. (IN Io. 32,8).
A narração do evento do Pentecostes ressalta que a Igreja nasce universal: é este o sentido do elenco dos povos – Partos, Medos, Elamitas … (cf. Act 2,9-11) – que escutam o primeiro anúncio feito por Pedro. O Espírito Santo é dado a todos os homens de qualquer raça e nação, e realiza neles a nova unidade do Corpo místico de Cristo.  São João Crisóstomo põe em evidência a comunhão operada pelo Espírito Santo, com esta concreta observação: “Quem vive em Roma sabe que os habitantes das Índias são seus membros” (In Io. 65, 1; PG 59,361).

5. Do fato que o Espírito Santo é “a nova aliança”, deriva que a obra da terceira Pessoa da Santíssima Trindade consiste em tornar presente o Senhor Ressuscitado e, com Ele, Deus Pai.  Com efeito, o Espírito exerce a sua ação salvífica tornando imediata a presença de Deus. Nisto consiste a nova e eterna aliança: Deus já Se tornou alcançável para cada um de nós.  Cada um, “desde o mais pequeno até o maior” (cf. Jr 31, 34), está dotado, em certo sentido, do conhecimento direto do Senhor, como lemos na primeira carta de São João: “Quanto a vós, a unção que d’Ele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a Sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira e não é mentirosa, permanece n’Ele como ela vos ensinou” (2,27).  Cumpre-se assim a promessa feita por Jesus aos Seus discípulos durante a última ceia: “O Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, Este ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito” (Jo 14,26).
Graças ao Espírito Santo, o nosso encontro com o Senhor acontece no tecido ordinário da existência filial, no “face a face” da amizade, fazendo experiência de Deus como Pai, Irmão, Amigo e Esposo.  Este é o Pentecostes. Esta é a Nova Aliança.

Fonte: L’OSSERVATORE ROMANO – Nº 25 – 20.06.98.



Fundamentações bíblicas sobre Pentecostes:
- Atos dos Apóstolos 2,1-11
- João 20,19-23
- 1 Cor 12,3-13
- Gálatas 5,13-26

2º ENCONTRO DE CRISMA

O 2º Encontro de Crisma foi realizado no dia 18 de Maio com o tema "Pentecostes".

Os jovens foram acolhidos com a música "Vem, vem, vem, Espírito Santo, transforma minha vida, quero renascer" em que participaram cantando e dançando.

Em seguida, alguns jovens, trazendo consigo uma vela acesa, fizeram a oração dos sete dons do Espírito Santo. Ainda neste clima de oração, todos rezaram o "Vinde, Espírito Santo" e acompanharam a explicação e o filme sobre "Pentecostes e os frutos do Espírito Santo":










Depois, os crismandos discutiram o tema nos seus grupos e, após o lanche, participaram durante um momento da Vigília de Pentecostes organizada pela Arquidiocese de Teresina.


Retornaram ao Colégio para o encerramento do encontro com a Santa Missa presidida pelo Pe. Marcelo Costa com toda comunidade educativa.
A seguir, algumas imagens do encontro:











OS SETE DONS DO ESPÍRITO SANTO

O texto base do 1º Encontro de Crisma expõe sobre o tema "Os dons do Espírito Santo".

OS SETE DONS DO ESPÍRITO SANTO

Na convivência com as pessoas, percebemos que cada uma possui qualidades, dons próprios, característicos, e que, somando tudo, resulta uma riqueza imensa.
É o próprio Espírito de Deus que distribui a cada um(a) os seus dons, segundo seu consentimento: nem todos têm de fazer tudo, mas um(a) precisa fazer a sua parte. Os dons são tão diversos como são as pessoas.
Nos caminhos e descaminhos da vida, cada pessoa vai descobrindo suas possibilidades e capacidades pessoais. É preciso que cada um saiba ousar, mesmo encontrando dificuldades. Importa ter coragem, fincar o pé e buscar sempre. A busca pertence a cada pessoa e faz da história de fé para com Deus.

TODOS OS DONS SÃO PRESENTES DE DEUS

Quando nos referimos ao Espírito Santo sempre tomamos como referência os sete dons: sabedoria, inteligência, conselho, ciência, fortaleza, piedade e temor de Deus.
Eles são inspirados no texto do profeta Isaías 11, 2-3. O Novo Testamento assume esta profecia na pessoa de Jesus Cristo, o Messias prometido. Ele seria possuído pelo Espírito de Deus e a partir de sua força, praticará um reinado alicerçado na justiça e na paz, conforme os dons recebidos.
O número sete no contexto bíblico significa universidade, totalidade, perfeição. Os dons do Espírito são inúmeros, portanto, ao falar em sete, podemos dizer que recebemos todos os seus dons.
São Paulo, em Gálatas 5, 22-23, fala nos "frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si". Estes frutos provêm de um projeto de vida que todo cristão é chamado a perfazer. Isto não significa que os teremos de uma hora para outra.
Mas, a vida do cristão é um constante converter-se ao crescimento da fé, e um comprometimento para gerar estes frutos na convivência do dia-a-dia.
Podemos dizer que os "dons são qualidades dadas por Deus que capacitam o ser humano para seguir com gosto e facilidade os impulsos divinos, para tomar a decisão acertada em situações obscuras e para reprimir as forças do orgulho, do egoísmo e da preguiça, que se opõem à graça de Deus".

OS SETE DONS E SEU SIGNIFICADO

Vivemos um tempo de grande riqueza em nossa Igreja. Quantos jovens e adultos fazem as comunidades, as famílias saírem de sua passividade e acomodação para tomarem seus membros sujeitos da própria historia através da partilha de seus dons.
Estes dons se transformam em fraternidade, solidariedade, justiça. Através de uma vivência comunitária nos grupos de reflexão, grupos de oração, estudo bíblico... criam-se práticas sociais e maior consciência de cidadania.
Os sete dons: Sabedoria, inteligência, ciência, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus ajudam a entender os planos de Deus na vida de cada cristão. Mas, também, capacitam para superar o perigo da indiferença e do medo, para amar a Deus como Pai. Estes dons, ainda, empenham os cristãos na luta por um mundo mais justo e humano e para perseverar na fé e na esperança, mesmo em meio aos desafios e dificuldades.
Eles resumem toda a ação do Espírito Santo nas pessoas.
Os dons doados pelo Espírito de Deus não tornam as pessoas passivas, inertes, acomodadas. Mas, pelo contrário, o cristão que toma consciência de que está imbuído por seus dons, transforma sua vivência.
Um cristão crismado que não ajuda a transformar, a mudar a sociedade em que vive, certamente engavetou seus dons.

 VAMOS ENTENDER MELHOR ESTES DONS

a) Sabedoria. Ela nos leva ao verdadeiro conhecimento de Deus e a buscar os reais valores da vida. O homem sábio e a mulher sábia é aquele(a) que pratica a justiça, tem um coração misericordioso, ama intensamente a vida, porque a vida vem de Deus.
b) Inteligência. Este dom nos leva a entender e a compreender as verdades da salvação, reveladas na Sagrada Escritura e nos ensinamentos da Igreja. Ex. Deus é Pai de todos; em Jesus, Filho de Deus, somos irmãos ...
c) Ciência. A capacidade de descobrir, inventar, recriar formas, maneiras para salvar o ser humano e a natureza. Suscita atitudes de participação, de luta e de ousadia, frente a cultura da morte.
d) Conselho. É o dom de orientar e ajudar a quem precisa. Ele permite dialogar fraternalmente, em família e comunidade, acolhendo o diferente que vive em nosso meio. Este dom capacita a animar os desanimados, a fazer sorrir os que sofrem, a unir os separados...
e) Fortaleza. É o dom de tornar as pessoas fortes, corajosas para enfrentar as dificuldades da fé e da vida. Ajuda aos jovens a ter esperança no futuro, aos pais assumirem com alegria seus deveres, às lideranças a perseverarem na conquista de uma sociedade mais fraterna.
f) Piedade. É o dom da intimidade e da mística. Coloca-nos numa atitude de filhos buscando um dialogo profundo e íntimo com Deus. Acende o fogo do amor: amor a Deus e amor aos irmãos.
g) Temor de Deus. Este dom nos dá a consciência de quanto Deus nos ama. "Ele nos amou antes de tudo". Por isso, precisamos corresponder a este amor.


Para que o Espírito Santo nos conceda seus dons pedimos:

Vem, Espírito de Deus,
enche os nossos corações com tua graça.
És o sopro de Deus
que dá vida ao que está morto,
que dá vida ao nosso ser
e que nos tira do túmulo da preguiça e do comodismo.
És fogo que queima o que está errado em nós,
que aquece nosso coração para amar,
que ilumina nossa mente para entender.
Faze-nos conhecer Jesus Cristo
que veio revelar o amor do Pai.
Faze-nos conhecer o pai e sua bondade infinita.
Amém.


1º ENCONTRO DE CRISMA

O Colégio Diocesano realizou no final de semana, dia 27 de Abril, o 1º Encontro de Crisma 2013/2014, sob organização do Serviço de Orientação Religiosa e Pastoral (SORPA).
Neste ano, a coordenação do SORPA propôs uma forma diferente de integração dos 150 crismandos das turmas da 8ª série do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio. As atividades que eram desenvolvidas em encontros semanais com duração de uma hora, passam a acontecer num único dia ao mês, das 15h às 20h. “O resultado da mudança atingiu nosso objetivo já no primeiro encontro, o de ficarmos juntos por mais tempo a cada encontro e assim causar maior interação entre eles”, diz o coordenador Pe. Marcelo Costa.
No encontro, houve o acolhimento, a apresentação da equipe e das normas, a leitura bíblica (Lc 2, 41-51) e a apresentação de vídeo sobre os sete dons do Espírito Santo. Depois, os jovens foram conduzidos à dinâmica com balões a serem compostos sete grupos, cada um para desenvolver e partilhar com os demais esses dons (Temor de Deus, Fortaleza, Ciência, Entendimento, Piedade, Sabedoria e Conselho).
“Gostei muito do encontro. A Crisma é um passo muito importante na vida de uma pessoa, é quando tomamos a decisão de renovar a fé recebida no Batismo. O Diocesano nos proporciona momentos assim, tem nos ajudado nesse caminho de decisão. O encontro foi interessante, a forma como foi conduzido, as discussões feitas nos grupos que nos ajudou a refletir sobre a vida,  sobretudo sobre os dons, a palavra de Deus foi o centro e a inspiração durante esse encontro tão rico. A alegria também contagiou o coração de cada participante”, disse a aluna Iluska Guimarães Rodrigues (8ª Série/EF).
A programação seguiu com o lanche, a partilha de cada grupo sobre seu dom, a organização da liturgia, o ensaio de cantos, terminando com a Santa Missa presidida pelo Pe. Marcelo Costa e a presença de familiares dos jovens crismandos e da comunidade educativa.